Como a Química de Processamento Pode Influenciar a Qualidade dos Combustíveis: Um Case da Guriga

Quando falamos sobre a produção de combustíveis, é comum pensarmos diretamente no processo de refino. Mas o que poucos percebem é que a qualidade do combustível começa muito antes da refinaria — e passa pela eficiência das etapas iniciais do processamento do petróleo.

Na Guriga, nossa disciplina de Química atua exatamente nesse ponto de transição crucial. E para ilustrar isso, trazemos um case que nasce da experiência do nosso especialista, Fabrício Venâncio, doutor em Química e referência em tecnologias aplicadas ao tratamento de petróleo e água produzida.

O Desafio: Contaminantes que Atrapalham o Refino

Antes de o petróleo chegar às refinarias, ele precisa passar por um tratamento inicial onde a água, os sólidos e os sais dissolvidos devem ser removidos. Se essa separação for ineficiente, os resíduos acabam chegando à etapa de refino, o que pode provocar:

  • Envenenamento de catalisadores
  • Formação de incrustações
  • Geração de subprodutos indesejados
  • Queda na qualidade dos combustíveis como gasolina e diesel

Em outras palavras: um erro no início pode comprometer o final da cadeia.

A Solução: Aplicação de Desemulsificantes de Alta Performance

A Guriga, por meio da liderança técnica do Fabrício, participou de projetos voltados à aplicação e desenvolvimento de desemulsificantes — produtos químicos que ajudam a separar emulsões de óleo e água de forma mais eficaz.

Mesmo sem atuar diretamente dentro das refinarias, nossa atuação teve impacto direto nos indicadores de qualidade dos combustíveis. O foco do projeto foi:

  • Selecionar e testar desemulsificantes capazes de reduzir drasticamente o teor de sal e água livre no petróleo bruto.
  • Otimizar o tempo de separação sem aumentar consumo energético.
  • Desenvolver formulações com baixa pegada de carbono, alinhadas a programas de sustentabilidade.

Os Resultados

O projeto alcançou resultados expressivos:

  • Redução de até 85% no teor de sal na corrente de petróleo enviada à refinaria.
  • Melhoria na performance do craqueamento catalítico.
  • Aumento da vida útil de equipamentos e catalisadores no refino.
  • Redução de custos com etapas adicionais de dessalinização.

Mais que isso, conseguimos provar que uma atuação química bem estruturada no upstream e no midstream traz ganhos concretos para o downstream — inclusive nos combustíveis que chegam ao consumidor final.

Por que isso importa para a indústria?

Esse case reforça o posicionamento da Guriga como uma consultoria técnica com visão sistêmica e capacidade de atuar em pontos críticos da cadeia de valor do petróleo — mesmo onde tradicionalmente poucos olham.

Através da Química Aplicada, conseguimos entregar mais que soluções laboratoriais: entregamos eficiência operacional, qualidade de produto e impacto direto nos indicadores ESG das empresas.

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